Normatividade, história e crítica em Seyla Benhabib e Rainer Forst
Schlagwörter:
ética do discurso, normatividade, historicidade, filosofia prática, teoria críticaAbstract
O objetivo deste artigo é delinear a tensão entre normatividade e história na justificação dos padrões normativos da teoria crítica a partir das obras e da discussão entabulada entre Seyla Benhabib e Rainer Forst. Enquanto Benhabib argumenta por uma justificação “historicamente autoconsciente”, para Forst, se a justificação histórica é uma estratégia possível, não é a que garante a validade dos padrões normativos. Para posicionar como essa tensão se coloca, pretende-se recuperar o desafio habermasiano para a justificação filosófica e o modo como Benhabib e Forst respondem a esse desafio em suas reformulações da ética do discurso. O texto também procura fazer um balanço preliminar das divergências sobre (i) a conceitualização e o papel da história (ou da historicidade) nas estratégias de justificação; (ii) a garantia dos princípios; (iii) e o papel de observador/participante na justificação filosófica.
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